Após dois anos seguidos de grandes prejuízos causados pela estiagem, Giruá que é o maior produtor de Trigo do estado, volta a investir fortemente no cereal.
Segundo o empresário e agrônomo Pedro Ruwer, a soma dos produtores giruaenses deverá repetir o aumento da área plantada do ano passado, em torno de 33 mil hectares, ainda que muitos também estejam empreendedo nas lavouras de Canola.
Assinalou que o agronegócio é "uma fábrica a céu aberto" e que os agricultores estão plantando diante da preocupação com a previsão do fenômeno El Niño, o que poderá afetar a qualidade do grão na safra, por excesso de chuvas. Neste ponto, Ruwer sugere o escalonamento quinzenal na semeadura, como forma de prevenção, bem como a rotação de culturas com áreas destinada ao milho, pois um maior volume de chuvas, favorece essa cultura.
Por outro lado, o empresário ligado ao grupo Agropecuária Giruá, expressou preocupação com a queda dos preços dos produtos agrícolas, frisando que é uma realidade mundial causada principalmente pela equalização dos custos das cadeias produtivas, afetando diretamente as cotações das commodities após a pandemia. Mas, em contrapartida, os custos para a formação das lavouras de inverno também caíram e os triticultores também deverão encontrar preços menores para agroquímicos como a ureia e fungicidas.
Jaime Flores